Sl
116. 12
“Que Darei ao Senhor por todos os
seus benefícios para comigo?”
Nesta pastoral, gostaria de falar
um pouco sobre a oferta! Pois, a mesma, tem sido tratada de forma extremamente
negligente, por aqueles(as) que falam dela, e também por aqueles(as) que a dão.
É fundamental entendermos em
nossos corações o que este gesto significa para nós e também para Deus.
Em primeiro lugar, precisamos
entender que a oferta não é uma obrigação, e, se analisarmos corretamente a
Palavra de Deus, vamos perceber que Deus não condiciona nenhuma de suas bênçãos
ao gesto de ofertar.
A oferta é completamente
diferente do dízimo. O dízimo é um mandamento de Deus, é dever e obrigação de
vida e de fé de todo crente. E há bênção condicionada à atitude de ser fiel no
dízimo. Mas a oferta é completamente diferente. Ela é apenas um gesto de amor,
e este gesto de amor vai além do dízimo. Enquanto o dízimo é um mandamento, a
oferta é algo exclusivamente voluntário, ela é uma expressão de carinho e reconhecimento
daquele(a) que foi abençoado(a) por Deus.
O salmista em nosso versículo
base desta pastoral diz: “Que darei ao Senhor por todos os benefícios para comigo?”. Ele não se preocupa em dar
algo a Deus para obter algum benefício, mas porque já obteve o benefício. Ofertarmos
a Deus com o desejo de obter algum benefício de Deus é no mínimo errado, pois a
bênção de Deus não pode ser negociada ou comprada. A bênção sempre será fruto
da graça, e a graça é algo que nos alcança antes mesmo de a merecermos. A
melhor tradução da palavra graça é: “um favor imerecido”. Então, dar uma oferta
a Deus achando que com isso eu vá merecer alguma coisa de Deus é no mínimo uma
ofensa a um Deus que nos ama incondicionalmente.
O que podemos dizer do gesto de
ofertar? Ofertar é, de forma simples e objetiva, um gesto que surpreende a
Deus. Ela deve ser algo tão voluntário e desprovido de interesse quanto o amor.
Ela é algo que dedicamos a Deus pelo simples prazer de amá-lo. Ela é como o
beijo de uma criança, o abraço de uma mãe, o carinho de um pai. Nela não há
interesse algum, apenas a alegria daquele que a faz.
Que Deus nos abençoe e nos ensine
a verdadeira prática de ofertar!
Pr. Genildison da Silva Ribeiro
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