segunda-feira, 7 de maio de 2012

Um Coração Aberto para Ofertar


Sl 116. 12

“Que Darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?”

Nesta pastoral, gostaria de falar um pouco sobre a oferta! Pois, a mesma, tem sido tratada de forma extremamente negligente, por aqueles(as) que falam dela, e também por aqueles(as) que a dão.

É fundamental entendermos em nossos corações o que este gesto significa para nós e também para Deus.

Em primeiro lugar, precisamos entender que a oferta não é uma obrigação, e, se analisarmos corretamente a Palavra de Deus, vamos perceber que Deus não condiciona nenhuma de suas bênçãos ao gesto de ofertar.

A oferta é completamente diferente do dízimo. O dízimo é um mandamento de Deus, é dever e obrigação de vida e de fé de todo crente. E há bênção condicionada à atitude de ser fiel no dízimo. Mas a oferta é completamente diferente. Ela é apenas um gesto de amor, e este gesto de amor vai além do dízimo. Enquanto o dízimo é um mandamento, a oferta é algo exclusivamente voluntário, ela é uma expressão de carinho e reconhecimento daquele(a) que foi abençoado(a) por Deus.

O salmista em nosso versículo base desta pastoral diz: “Que darei ao Senhor por todos os benefícios para comigo?”. Ele não se preocupa em dar algo a Deus para obter algum benefício, mas porque já obteve o benefício. Ofertarmos a Deus com o desejo de obter algum benefício de Deus é no mínimo errado, pois a bênção de Deus não pode ser negociada ou comprada. A bênção sempre será fruto da graça, e a graça é algo que nos alcança antes mesmo de a merecermos. A melhor tradução da palavra graça é: “um favor imerecido”. Então, dar uma oferta a Deus achando que com isso eu vá merecer alguma coisa de Deus é no mínimo uma ofensa a um Deus que nos ama incondicionalmente.

O que podemos dizer do gesto de ofertar? Ofertar é, de forma simples e objetiva, um gesto que surpreende a Deus. Ela deve ser algo tão voluntário e desprovido de interesse quanto o amor. Ela é algo que dedicamos a Deus pelo simples prazer de amá-lo. Ela é como o beijo de uma criança, o abraço de uma mãe, o carinho de um pai. Nela não há interesse algum, apenas a alegria daquele que a faz.

Que Deus nos abençoe e nos ensine a verdadeira prática de ofertar!

Pr. Genildison da Silva Ribeiro

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